A professora doutora Jasmine Moreira, do Departamento de Turismo da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), proferiu palestra sobre “Geoturismo e Geoparques no Brasil”, em seminário realizado na Universidade Chouaib Doukkali, em El Jadida, Marrrocos, na última terça-feira (11). Durante o seminário, Jasmine exibiu um vídeo sobre o turismo no Brasil, destacando aspectos ligados à geodiversidade e ao geoturismo, além de apresentar aspectos turísticos da região dos Campos Gerais e de seu potencial turístico.
Na palestra, a professora mostrou, também, o Geoparque Araripe que integra a Rede Global de Geoparques no Brasil. Tratou ainda de aspectos ligados ao geoturismo como uma nova modalidade de turismo em áreas naturais. Jasmine assinala que, ao longo da palestra, os questionamentos do público se relacionavam ao envolvimento das comunidades na atividade turística.
Para Jasmine Moreira, o que se ressalta como significativo na participação em encontros internacionais refere-se, em primeiro lugar, à possibilidade da troca de experiências e o conhecimento de outras realidades, a exemplo do continente africano que se apresenta diferente da que vivemos no Brasil. “A geodiversidade no Marrocos é espetacular. Muitos turistas, mesmo sem saber, fazem geoturismo, tendo como motivação conhecer o Saara, por exemplo. Realizam a atividade com a intenção de conhecer mais esse aspecto da geodiversidade”.
Painéis Interpretativos
A contribuição da palestra, segundo Jasmine, foi mais no sentido de explanar um tema que, há alguns anos, vem sendo comentado no Brasil. Trata-se de tema que a professora vem pesquisando, mas que no Marrocos, apesar de todo o potencial do país, ainda está no início das discussões. A troca de experiências, como explica Jasmine, deu-se também em contribuir com professores e alunos daquela universidade, que se dedicam à questão e no repasse de informações de como a atividade vem sendo pesquisada no Brasil.
A professora Jasmine assinala que, durante a palestra, um dos pontos mais questionados pelo público foi acerca da elaboração de painéis interpretativos sobre o patrimônio geológico. “Esse painéis são os meios interpretativos mais populares”, diz Jasmine, acrescentando que “na elaboração e implantação desses painéis devem ser tomados alguns cuidados”. Para exemplificar, cita que a localização do painel é essencial para sua efetividade. Observa, ainda, que quem escreve os textos deve selecionar os assuntos principais do tema e na linguagem levar em consideração o público a que se destina a mensagem, normalmente composto por leigos.
Conferência de Geoparques
Da palestra no Marrocos, a professora enfatiza que um aspecto importante está na possibilidade de uma parceria com a UEPG, futuramente, dentro do processo de internacionalização. Além disso, o contato com a Rede Africana de Geoparques e o fato da UEPG poder contribuir nas discussões de um tema que ainda é novo no continente africano. “É uma contribuição que se bem desenvolvida poderá ajudar as comunidades africanas na obtenção de recursos através do turismo e de outras atividades, como a venda de artesanato”.
Sobre esse cenário, Jasmine enfatiza que, de qualquer modo, o geoturismo dever ser um turismo sustentável. Ou seja, que represente benefícios para as comunidades locais ao mesmo tempo em que ocorra a conservação do patrimônio geológico para as gerações futuras. O próximo evento a ser realizado na África é a primeira edição da “Conferência de Geoparques da África e da Arábia”, segundo Jasmine. A conferência vai se desenvolver na mesma universidade, contando com o apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Trata-se de espaço que vai reunir mais de 100 pessoas de todo o mundo e com apresentação de 80 trabalhos, muitos da área de geoturismo.
Na palestra, a professora mostrou, também, o Geoparque Araripe que integra a Rede Global de Geoparques no Brasil. Tratou ainda de aspectos ligados ao geoturismo como uma nova modalidade de turismo em áreas naturais. Jasmine assinala que, ao longo da palestra, os questionamentos do público se relacionavam ao envolvimento das comunidades na atividade turística.
Para Jasmine Moreira, o que se ressalta como significativo na participação em encontros internacionais refere-se, em primeiro lugar, à possibilidade da troca de experiências e o conhecimento de outras realidades, a exemplo do continente africano que se apresenta diferente da que vivemos no Brasil. “A geodiversidade no Marrocos é espetacular. Muitos turistas, mesmo sem saber, fazem geoturismo, tendo como motivação conhecer o Saara, por exemplo. Realizam a atividade com a intenção de conhecer mais esse aspecto da geodiversidade”.
Painéis Interpretativos
A contribuição da palestra, segundo Jasmine, foi mais no sentido de explanar um tema que, há alguns anos, vem sendo comentado no Brasil. Trata-se de tema que a professora vem pesquisando, mas que no Marrocos, apesar de todo o potencial do país, ainda está no início das discussões. A troca de experiências, como explica Jasmine, deu-se também em contribuir com professores e alunos daquela universidade, que se dedicam à questão e no repasse de informações de como a atividade vem sendo pesquisada no Brasil.
A professora Jasmine assinala que, durante a palestra, um dos pontos mais questionados pelo público foi acerca da elaboração de painéis interpretativos sobre o patrimônio geológico. “Esse painéis são os meios interpretativos mais populares”, diz Jasmine, acrescentando que “na elaboração e implantação desses painéis devem ser tomados alguns cuidados”. Para exemplificar, cita que a localização do painel é essencial para sua efetividade. Observa, ainda, que quem escreve os textos deve selecionar os assuntos principais do tema e na linguagem levar em consideração o público a que se destina a mensagem, normalmente composto por leigos.
Conferência de Geoparques
Da palestra no Marrocos, a professora enfatiza que um aspecto importante está na possibilidade de uma parceria com a UEPG, futuramente, dentro do processo de internacionalização. Além disso, o contato com a Rede Africana de Geoparques e o fato da UEPG poder contribuir nas discussões de um tema que ainda é novo no continente africano. “É uma contribuição que se bem desenvolvida poderá ajudar as comunidades africanas na obtenção de recursos através do turismo e de outras atividades, como a venda de artesanato”.
Sobre esse cenário, Jasmine enfatiza que, de qualquer modo, o geoturismo dever ser um turismo sustentável. Ou seja, que represente benefícios para as comunidades locais ao mesmo tempo em que ocorra a conservação do patrimônio geológico para as gerações futuras. O próximo evento a ser realizado na África é a primeira edição da “Conferência de Geoparques da África e da Arábia”, segundo Jasmine. A conferência vai se desenvolver na mesma universidade, contando com o apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Trata-se de espaço que vai reunir mais de 100 pessoas de todo o mundo e com apresentação de 80 trabalhos, muitos da área de geoturismo.
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